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sexta-feira, 23 de outubro de 2015

O Estado babá ataca as chupetas



Enquanto em diversas partes do mundo o povo vai às ruas para gritar pelo fim das ditaduras, no Brasil o governo sufoca cada vez mais o povo com leis e decretos que buscam atingir às liberdades dos cidadãos.
Desde o dia 15 de outubro está proibida no Brasil a confecção e comercialização de chupetas e mamadeiras customizadas ou pintadas. De acordo com a resolução do Inmetro, a customização dos produtos pode comprometer a segurança dos bebês.
A justificativa da segurança das crianças também foi utilizada em 2013 na proibição de andadores infantis. E com a mesma desculpa, nesse ano, tentou-se proibir a publicidade infantil na TV e atores-mirins apresentando programas.
Há dois anos também foi proibido o álcool liquido e posteriormente o álcool 70°, o que gerou grandes prejuízos aos donos de padarias, bares e restaurantes que tiveram que buscar desinfetantes mais caros para seus estabelecimentos.
Como se não bastasse o calhamaço legal imposto aos cidadãos brasileiros, o Estado-Babá quer ditar como cada cidadão deve criar seus próprios filhos. Enquanto busca adultecer os pequeninos, a ideologia estatal infantiliza a população adulta e a torna cada vez mais dependente do Estado.
Os proibicionistas sentem uma necessidade irresistível de ditar o que deve ser feito, como deve ser feito e quando deve ser feito. Alguma força avassaladora os compele a nos proteger de nós mesmos. E quem vai cuidar disso é o Estado, aquele mesmo elefante branco que não consegue nem pagar suas contas mesmo tomando 43% do que a população economicamente ativa produz.
Atitudes como essa reforçam a impressão que não somos capazes de tomar nossas próprias decisões. O Estado-Babá sugere que o governo tem o poder de decidir seu futuro, pois o cidadão não tem condições de escolher o que é melhor para si e para seus dependentes. O termo ganhou o mundo com o livro de David Harsanyi, “Estado-Babá”, lançado em 1997.
É o tipo de gente presunçosa que acredita saber melhor que os outros como a vida deve ser vivida. Eles partem da premissa arrogante de que conhecem as escolhas “certas”. São moralistas autoritários que desejam impor seu estilo de vida aos demais. Cabe a cada cidadão tomar suas decisões e lutar contra o avanço do Estado sobre suas liberdades individuais. A história está repleta de exemplos que comprovam que um Estado excessivamente autoritário e atuante só piora a vida dos cidadãos
Estado-Babá quer controlar tudo e não permite oposição     Foto: Youtube
Equipe empresariALL

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