Enquanto em
diversas partes do mundo o povo vai às ruas para gritar pelo fim das ditaduras,
no Brasil o governo sufoca cada vez mais o povo com leis e decretos que buscam
atingir às liberdades dos cidadãos.
Desde o dia
15 de outubro está proibida no Brasil a confecção e comercialização de chupetas
e mamadeiras customizadas ou pintadas. De acordo com a resolução do Inmetro, a
customização dos produtos pode comprometer a segurança dos bebês.
A
justificativa da segurança das crianças também foi utilizada em 2013 na
proibição de andadores infantis. E com a mesma desculpa, nesse ano, tentou-se
proibir a publicidade infantil na TV e atores-mirins apresentando programas.
Há dois anos
também foi proibido o álcool liquido e posteriormente o álcool 70°, o que gerou
grandes prejuízos aos donos de padarias, bares e restaurantes que tiveram que
buscar desinfetantes mais caros para seus estabelecimentos.
Como se não
bastasse o calhamaço legal imposto aos cidadãos brasileiros, o Estado-Babá quer
ditar como cada cidadão deve criar seus próprios filhos. Enquanto busca
adultecer os pequeninos, a ideologia estatal infantiliza a população adulta e a
torna cada vez mais dependente do Estado.
Os
proibicionistas sentem uma necessidade irresistível de ditar o que deve ser
feito, como deve ser feito e quando deve ser feito. Alguma força avassaladora
os compele a nos proteger de nós mesmos. E quem vai cuidar disso é o Estado,
aquele mesmo elefante branco que não consegue nem pagar suas contas mesmo
tomando 43% do que a população economicamente ativa produz.
Atitudes como
essa reforçam a impressão que não somos capazes de tomar nossas próprias
decisões. O Estado-Babá sugere que o governo tem o poder de decidir seu futuro,
pois o cidadão não tem condições de escolher o que é melhor para si e para seus
dependentes. O termo ganhou o mundo com o livro de David Harsanyi,
“Estado-Babá”, lançado em 1997.
É o tipo de
gente presunçosa que acredita saber melhor que os outros como a vida deve ser
vivida. Eles partem da premissa arrogante de que conhecem as escolhas “certas”.
São moralistas autoritários que desejam impor seu estilo de vida aos demais.
Cabe a cada cidadão tomar suas decisões e lutar contra o avanço do Estado sobre
suas liberdades individuais. A história está repleta de exemplos que comprovam
que um Estado excessivamente autoritário e atuante só piora a vida dos cidadãos
Estado-Babá quer controlar tudo e não permite oposição Foto: Youtube |
Equipe
empresariALL
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