A
Constituição Federal de 1988 oficializa a exigência de concurso público para a
contratação de servidores dos três poderes. Apesar disso, a lei ainda permite
contratar agentes públicos sem concurso via cargos comissionados, antigamente
chamados cargos de confiança (CC). Essas vagas são usadas para agregar
apoio político ao poder executivo e acalmar os partidos de base aliada. Mas
deixam um rombo nas contas do governo que precisa aumentar cada vez mais os
impostos para agregar mais gente na máquina publica.
O
funcionalismo público virou uma máquina
partidária. Nunca na história houve tantos ministérios na esfera federal. E
pra cada ministério criado, um monte de CC são admitidos. O salário deles quem
paga é o contribuinte que assiste inerte à uma escalada dos gastos públicos sem
precedentes.
Desde
2003, somente o governo federal criou 38,6 mil cargos comissionados, sendo 18,3
mil nos 8 anos do governo Lula (PT) e 16,3 mil apenas nos 4 primeiros anos do
governo Dilma (PT). São inacreditáveis 8 novas contratações políticas por dia
útil. Para que se tenha ideia, os EUA tem 100 milhões de habitantes a mais que
o Brasil e soma 7 mil cargos comissionados no total.
Esses
CC deveriam seguir a lei que estabelece como teto o salário da presidência, R$
24,3 mil. No entanto, são agraciados com todas as gratificações admissíveis no
serviço público e o montante recebido num único mês chegou a R$ 152 mil para um
servidor da Eletrobrás.
Em
junho, o número de comissionados bateu em 103.313 pessoas, 16% do total de
servidores federais, e a folha de pagamento do governo ultrapassará R$ 100
bilhões neste ano.
Número de ministérios reflete na quantidade de cargos em comissão existentes. Foto: reacionária |
Equipe empresariALL
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