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quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Dilma, a máquina de criar cargos pagos com seu imposto.




A Constituição Federal de 1988 oficializa a exigência de concurso público para a contratação de servidores dos três poderes. Apesar disso, a lei ainda permite contratar agentes públicos sem concurso via cargos comissionados, antigamente chamados cargos de confiança (CC).  Essas vagas são usadas para agregar apoio político ao poder executivo e acalmar os partidos de base aliada. Mas deixam um rombo nas contas do governo que precisa aumentar cada vez mais os impostos para agregar mais gente na máquina publica.
O funcionalismo público virou uma máquina partidária. Nunca na história houve tantos ministérios na esfera federal. E pra cada ministério criado, um monte de CC são admitidos. O salário deles quem paga é o contribuinte que assiste inerte à uma escalada dos gastos públicos sem precedentes.
Desde 2003, somente o governo federal criou 38,6 mil cargos comissionados, sendo 18,3 mil nos 8 anos do governo Lula (PT) e 16,3 mil apenas nos 4 primeiros anos do governo Dilma (PT). São inacreditáveis 8 novas contratações políticas por dia útil. Para que se tenha ideia, os EUA tem 100 milhões de habitantes a mais que o Brasil e soma 7 mil cargos comissionados no total.
Esses CC deveriam seguir a lei que estabelece como teto o salário da presidência, R$ 24,3 mil. No entanto, são agraciados com todas as gratificações admissíveis no serviço público e o montante recebido num único mês chegou a R$ 152 mil para um servidor da Eletrobrás.
Em junho, o número de comissionados bateu em 103.313 pessoas, 16% do total de servidores federais, e a folha de pagamento do governo ultrapassará R$ 100 bilhões neste ano.

Número de ministérios reflete na quantidade de cargos em comissão existentes.    Foto: reacionária
Equipe empresariALL

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