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quinta-feira, 23 de julho de 2015

Antes de você compartilhar conteúdo de humoristas, saiba se ele não está rindo de você.

 Na Idade Média o mundo era dominado por monarquias. Lá estava o primeiro humorista da historia moderna, o bobo da corte. Um personagem engraçado que divertia o rei. Era considerado cômico e muitas vezes desagradável por apontar de forma grotesca os vícios e as características da nobreza, inclusive dos monarcas.
Na idade contemporânea alguns descendentes do bobo da corte se voltam contra o povo, bajulam de todas as formas quem está no poder e tiram sarro da sociedade. São “humoristas” que fazem piada com quem mantém a sociedade através do esforço próprio. Eles são militantes e repetem chavões dos patrocinadores. Desde a luta de classes, a ridicularização da fé cristã até o relativismo moral. 
Gregório Duvivier declarou voto à presidente Dilma nas últimas eleições e hoje é contratado do Banco do Brasil. Seu grupo na internet, Porta dos Fundos, recebeu incentivo pela lei Rouanet de apoio à cultura. Ser financiado pelo governo e extravasar a agenda desses mesmos governantes é pra deixar qualquer um sem graça.
Por isso, antes de você compartilhar conteúdo desses "humoristas", procure saber se eles não estão rindo mesmo é de você.
Tiririca deputado federal não é o único humorista pago com seus impostos.
Foto: hojeemdia.com.br
Infelizmente, hoje não podemos mais contar com o bobo da corte. Nossos artistas pregam contra o acumulo de capitais enquanto enchem os bolsos de dinheiro público. E ainda por cima levam adolescentes previamente doutrinados a serem os bobos do futuro, sem chapéu ou roupas extravagantes, mas com um título de eleitor na mão.


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