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segunda-feira, 6 de abril de 2015

No Brasil, a realidade é outra.

“As crianças mais inteligentes do mundo”, da editora Três Estrelas, foi lançado no Brasil trazendo as reformas que Finlândia, Coreia do Sul e Polônia fizeram para ter bons alunos.
O conjunto de iniciativas governamentais para melhorar e modernizar currículos, aperfeiçoar os docente e mostrar aos alunos a importância de estar sempre entre os primeiros trouxe resultados.
Entre os países do ranking de educação, revelado pelo PISA (Programme for International Student Assessment, em tradução livre, Programa Internacional de Avaliação de Alunos), Coreia está em 4º lugar, Finlândia em 7º e Polônia em 12º. Entre os 65 países avaliados, Brasil é o 57º.
O livro especificado pela Jornalista Amanda Ripley mostra que o caminho correto não é apenas investir dinheiro público e esperar que a qualidade na educação surja, e sim, que os bons estudantes saibam dar a verdadeira importância para o professor. 
Esses países começaram as reformas no ensino (Finlândia e Coreia no começo de 1960 e no fim de 1990 na Polônia) cuidando principalmente da carreira dos docentes, para que ela se tornasse competitiva e atraente.
Para o estudante finlandês ingressar num curso de pedagogia, precisa estar entre os 30% com notas mais altas ainda na escola. Já no país coreano, o professor além de ser tratado como uma estrela ganha muito bem. Mas deve cumprir metas e preparar seus alunos para a concorrência. Os educandos passam a se dedicar mais à escola, pois elas privilegiam o mérito e aprova quem aprende de verdade.
Para poder entender as transformações do ensino, a jornalista acompanhou por um ano alunos de intercâmbio americanos em escolas da Finlândia, Coreia do Sul e Polônia. Um dos principais fatores que esses países têm em comum é o compromisso dos alunos. Eles não faltam, realizam todas as tarefas e se dedicam inteiramente com as disciplinas. 
Ripley define o país sul coreano como uma “cultura de sadomasoquismo educacional”, pois os pais e filhos são obcecados por provas e notas, e estar entre os primeiros significa ter o egresso em uma das três universidades da elite coreana. Por mais que pareça cruel, esse pensamento pode ser melhor do que um sistema indiferente, pois “as crianças aprendem a pensar criticamente, a argumentar e resolver problemas, ou seja, saem preparadas para o mundo moderno”, resumiu a escritora a VEJA.
O best-seller “As crianças mais inteligentes do mundo” mostra um sistema em que os bons alunos recebem méritos e uma cultura que produz professores e estudantes altamente centrados e responsáveis em suas atividades. Metas muito distantes de tornarem realidade no Brasil.  

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