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| O Brasil atingiu a marca recorde de 59.627 mil homicídios em 2014 |
A empresária de Foz do Iguaçu, Andrea
Depelegrin Burguer, foi assassinada hoje (30) enquanto descansava no intervalo
do trabalho dentro de uma Kombi. O principal suspeito do crime é um
ex-funcionário que teria sido demitido.
Em junho, outro empresário foi morto
as 4:20 da manhã, quando saía para trabalhar no Ceasa da cidade. Há uma semana,
um empresário tomou 8 tiros diante de um supermercado. E não há como esquecer as
tragédias que levaram Jeca Espetinho e Inaudi Savaris, homenageados por empresariALL.
Posto que a dor familiar precisa ser
respeitada, é o momento de retirar os antolhos que impedem a sociedade de
enxergar a calamidade da vida empresarial no Brasil. O empresário brasileiro,
principalmente o pequeno e micro empreendedor, é o cidadão que mais sofre
violência no país.
É evidente que o Brasil virou o
paraíso dos marginais. Aqui se mata em tempos de paz mais do que na guerra da
Síria. Possuímos algumas das cidades mais violentas do mundo. E esses dados são
como o sol que atinge a todos os cidadãos. Mas, também fica claro que o empresário
está mais suscetível ao roubo, estelionato, ameaça, furto, sequestro, injúria,
entre outros delitos.
Jamais se pode ceifar uma vida sob um
pretexto absurdo. Embora as investigações sejam preliminares, o calor do
momento seja propício para acusações indevidas e todos os brasileiros estejam
expostos à brutalidade dos próprios conterrâneos, a vida de uma empresária
também requer proteção.
As forças de segurança precisam se
mobilizar para combater a violência contra os empreendedores brasileiros. Aos veículos
de comunicação cabe a responsabilidade de modificar a obsessão de pintar aquele
que dá emprego e visa ao lucro como o bicho papão. É cultural. É urgente!
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