A saída de Rodrigo Constantino da Veja repercute entre as mentes pensantes do país:
Dia triste para nós e um sinal preocupante.
Para quem vive dizendo aqui "vamos criar um jornal!", veja que não conseguimos sequer manter os nossos na grande imprensa, quanto mais começar um veículo do zero. O Brasil real é mais complicado do que parece.
A hipertrofia estatal, entre todos os males que causa, tem como um dos seus piores efeitos a asfixia dos veículos de comunicação, cada vez mais dependentes da publicidade estatal. Veja por exemplo quem patrocina e anuncia no Jornal Nacional ou no Bom Dilma Brasil por exemplo, quase todos os espaços estão preenchidos por bancos públicos, ministérios, pelo governo federal e por estatais.
Todo empresário brasileiro que perdeu a chance de patrocinar a coluna do Rodrigo tem que pensar duas vezes agora antes de reclamar do PT, já que sua omissão fez com que perdêssemos esse espaço importantíssimo de luta.
Não se faz um movimento sem colocar dinheiro de verdade em intelectuais, analistas e produtores de conteúdo, é só ver o que a esquerda faz com os seus intelectuais, professores, jornalistas e artistas em geral, como são prestigiados, como são patrocinados, como são bajulados. Pense nisso antes de achar que a culpa da hegemonia petista é só do povo, o mesmo povo que não tem acesso à informação que os empresários e herdeiros do país têm.
Há gente que gasta por mês com jantares uma quantia que poderia perfeitamente bancar um portal de notícias de oposição, até um canal de WebTV, mas ele prefere usar o dinheiro para shampoo do bichon frisé. Questão de prioridade.
Quando os jacobinos baterem na porta deles, é bom deixar claro que não vão poder dizer que foram pegos de surpresa ou gritar "mas peraí, eu dei dinheiro para sua campanha!". Vai ser tarde demais.
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