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segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Em plena crise, governo autoriza quase R$ 900 mil para documentário sobre ex-BBB



Enquanto os trabalhadores da classe média e todos os demais são cada vez mais apertados pelos altos impostos e a perda do poder de compra, o governo Dilma (PT) presenteia mais um de seus aliados através da Lei Rouanet.
Depois de liberar R$ 1 milhão para uma turnê dos Detonautas, R$ 1,3 milhão para Maria Bethânia, R$ 1,9 milhão para um filme sobre a vida de Brizola e R$ 6,5 milhões para uma turnê do ex-ministro da cultura Gilberto Gil, agora, através da Lei Rouanet, o governos federal autoriza captação de R$ 842.648,00 para a produção de um filme sobre a vida de Jean Wyllys.
O ex-BBB é deputado federal pelo PSOL. Em 2010, foi eleito com 13 mil votos, sendo o parlamentar com menor percentual de votos da história. O socialista teve apoio de 0,16% do estado do Rio de Janeiro.
Com projetos polêmicos, como a legalização do aborto, da maconha e da prostituição, além de discursos de ódio contra o cristianismo e a bíblia, o deputado ganha visibilidade. Chegando até ser cotado para assumir o Ministério da Juventude em 2014.
A Lei Rouanet foi criada em 1991 pelo então ministro da cultura Sergio Paulo Rouanet e sancionada pelo presidente Fernando Collor de Melo. Autoriza as pessoas físicas e jurídicas a doar parte de seus impostos para projetos de “apoio à cultura”.
Já liberou quase R$ 15 bilhões somente nos governos petistas e é duramente criticada, pois possibilita desvios de recursos que seriam públicos. Essa facilidade gera desconfiança em quem já está cansado de bancar tanto imposto. Recentemente, houve denúncias que parte dos fundos dessa lei para Gilberto Gil foi usada para financiar o luxuoso casamento de sua filha, Preta Gil.
Vale lembrar também que a lei Rouanet não é a única forma que o governo usa para financiar “projetos culturais”. O humorista Gregório Duvivier tem um contrato com o Banco do Brasil que o fornece R$ 100 mil. O ex-presidente Lula (PT) teve um filme sobre sua vida em 2010 com orçamento de R$ 16 milhões. Na época, declarou-se que a película foi produzida sem qualquer incentivo fiscal estatal. No entanto, entre os patrocinadores do filme encontram-se 3 empresas denunciadas na operação Lava-Jato e uma investigada no escândalo do BNDES, a EBX, de Eike Batista.
Jean Wyllys apoia abertamente ditadura cubana.     Foto: UOL
Equipe empresariALL

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