Enquanto os
trabalhadores da classe média e todos os demais são cada vez mais apertados
pelos altos impostos e a perda do poder de compra, o governo Dilma (PT)
presenteia mais um de seus aliados através da Lei Rouanet.
Depois de
liberar R$ 1 milhão para uma turnê dos Detonautas, R$ 1,3 milhão para Maria
Bethânia, R$ 1,9 milhão para um filme sobre a vida de Brizola e R$ 6,5 milhões
para uma turnê do ex-ministro da cultura Gilberto Gil, agora, através da Lei
Rouanet, o governos federal autoriza captação de R$ 842.648,00 para a produção
de um filme sobre a vida de Jean Wyllys.
O ex-BBB é
deputado federal pelo PSOL. Em 2010, foi eleito com 13 mil votos, sendo o
parlamentar com menor percentual de votos da história. O socialista teve apoio
de 0,16% do estado do Rio de Janeiro.
Com projetos
polêmicos, como a legalização do aborto, da maconha e da prostituição, além de
discursos de ódio contra o cristianismo e a bíblia, o deputado ganha
visibilidade. Chegando até ser cotado para assumir o Ministério da Juventude em
2014.
A Lei Rouanet
foi criada em 1991 pelo então ministro da cultura Sergio Paulo Rouanet e
sancionada pelo presidente Fernando Collor de Melo. Autoriza as pessoas físicas
e jurídicas a doar parte de seus impostos para projetos de “apoio à cultura”.
Já liberou
quase R$ 15 bilhões somente nos governos petistas e é duramente criticada, pois
possibilita desvios de recursos que seriam públicos. Essa facilidade gera
desconfiança em quem já está cansado de bancar tanto imposto. Recentemente,
houve denúncias que parte dos fundos dessa lei para Gilberto Gil foi usada para
financiar o luxuoso casamento de sua filha, Preta Gil.
Vale lembrar
também que a lei Rouanet não é a única forma que o governo usa para financiar
“projetos culturais”. O humorista Gregório Duvivier tem um contrato com o Banco
do Brasil que o fornece R$ 100 mil. O ex-presidente Lula (PT) teve um filme
sobre sua vida em 2010 com orçamento de R$ 16 milhões. Na época, declarou-se
que a película foi produzida sem qualquer incentivo fiscal estatal. No entanto,
entre os patrocinadores do filme encontram-se 3 empresas denunciadas na
operação Lava-Jato e uma investigada no escândalo do BNDES, a EBX, de Eike
Batista.
Jean Wyllys apoia abertamente ditadura cubana. Foto: UOL |
Equipe empresariALL
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