Nas redações de todos os veículos de comunicação do país operam sem trégua militantes da causa comunista.
São antigos alunos que se formaram numa teoria doutrinatória que exalta Marx e ignora Mises. Que demoniza o empresário do agronegócio enquanto idolatra o MST. É desse ambiente sombrio que saem a maior parte dos jornalistas do Brasil.
E eles ocupam posições-chave nesse mundo corporativista. Estão lá para ludibriar e fazer você acreditar, mesmo sem perceber, que a bobagem na qual eles acreditam vale mais que a verdade.
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| Para o Folha de S. Paulo havia muito mais gente na Parada Gay que na manifestação de ontem. O brasileiro precisa recorrer a muitas outras fontes para descobrir a "verdadeira verdade". |
O cúmulo dessa desconexão com a realidade foi vista ontem na manifestação que reuniu mais de 1 milhão de pessoas só na Avenida Paulista, centro financeiro de São Paulo. Como a multidão pedia o impeachment de Dilma (PT), o fim da corrupção no governo federal, a investigação dos repasses obscuros do BNDES, entre outras reivindicações, a capa do principal diário do país hoje estampa que apenas 210 mil pessoas estavam no protesto.
De acordo com a revista Época, foram 2,2 milhões de pessoas em todo o país. Só que esse montante pode ser muito maior. Já que houve centenas de manifestações em cidades médias e pequenas onde nenhum instituo de pesquisa alcança.
Em Foz do Iguaçu a Polícia Militar (PM) estima a participação de 6 mil pessoas. Nas cidades onde não há forte influência de órgãos públicos federais muito mais gente foi às ruas. Em Londrina foram 10 mil pessoas. Em Curitiba, 80 mil manifestantes pediam a saída da atual presidente aos gritos de "Fora PT e leve a Dilma com você!"
As redes sociais ajudaram a replicar o protesto em todo o país. Até no Nordeste, tradicional curral eleitoral petista, não faltou manifestações pró-impeachment. A todo momento fotos e vídeos eram publicados por quem participava gratuitamente do evento e deixava os veículos de comunicação com a tarefa de tentar interpretar o que a massa espontaneamente reivindicava. Mas nem todos os jornalistas cumpriram seu papel de informar com isenção.
O número divulgado no Folha de S. Paulo com base nos pesquisadores do Datafolha é cinco vezes menor do que o apurado pela PM. Em 2013, o mesmo jornal afirmou que havia mais gente na Parada Gay, que ocorreu no mesmo local. E que estavam naquela avenida, no ano anterior, 60 mil indivíduos a mais exigindo direitos dos homossexuais do que os que pediam um Brasil melhor ontem.
O esforço do brasileiro para se manter informado está ainda maior.Se antes os jornalistas precisavam obedecer aos donos de veículos e seus patrocinadores, agora seguem normas do partido.
Não se engane. Na hora de decidir entre o que publicar, se a verdade ou o que defende sua ideologia, a carteirinha de filiação sempre falará mais alto.

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