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quinta-feira, 27 de março de 2014

Revolução de 1964 completa 50 anos

Seu professor de história deve ter lhe contado. No dia 31 de março de 1964 uma turma de milicos deu um golpe na democracia, tomou o poder à força e perseguiu inocentes. Mas há outra versão desse episódio que a cada dia ganha mais depoimentos do que seria, de fato, a realidade. O Brasil vivia um período político conturbado. O presidente eleito pelo voto direto, Jânio Quadros, renunciava e em seu lugar assumia o vice, João Goulart, que era da chapa adversária. Na presidência, ele queria implantar o comunismo. Atuava no país, onde dava cada vez mais poder aos sindicatos, e no exterior, aproximando-se de URSS e China.
Uma viagem de Goulart ao país asiático foi a gota d’água. Os militares ouviram o clamor das ruas. Com forte apoio popular e da imprensa livre brasileira as Forças Armadas desencadearam a Revolução de 1964 que salvaria o Brasil das garras comunistas e anarquistas. Assim, empresas e cidadãos de bem voltaram a produzir pelo país com tranquilidade, os estudantes reaprenderam o amor à Pátria e o Brasil se preparou para viver seu milagre econômico.
Claro que a repressão aos terroristas comunistas não é bela. Entretanto, se o país respirou ares de liberdade, se eu posso escrever esse texto e você lê-lo, é porque o Brasil não virou Cuba. A vitória dos comunistas seria a derrota de todo o país. As empresas privadas seriam dominadas pelo Estado e o Brasil sucumbiria como todos os países comunistas. Fica ao leitor, agora, a opção de eleger em qual versão acreditar.

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