Seu professor de história deve ter lhe contado. No dia 31 de março de 1964 uma turma de milicos deu um golpe na democracia, tomou o poder à força e perseguiu inocentes. Mas há outra versão desse episódio que a cada dia ganha mais depoimentos do que seria, de fato, a realidade. O Brasil vivia um período político conturbado. O presidente eleito pelo voto direto, Jânio Quadros, renunciava e em seu lugar assumia o vice, João Goulart, que era da chapa adversária. Na presidência, ele queria implantar o comunismo. Atuava no país, onde dava cada vez mais poder aos sindicatos, e no exterior, aproximando-se de URSS e China.
Uma viagem de Goulart ao país asiático foi a gota d’água. Os militares ouviram o clamor das ruas. Com forte apoio popular e da imprensa livre brasileira as Forças Armadas desencadearam a Revolução de 1964 que salvaria o Brasil das garras comunistas e anarquistas. Assim, empresas e cidadãos de bem voltaram a produzir pelo país com tranquilidade, os estudantes reaprenderam o amor à Pátria e o Brasil se preparou para viver seu milagre econômico.
Claro que a repressão aos terroristas comunistas não é bela. Entretanto, se o país respirou ares de liberdade, se eu posso escrever esse texto e você lê-lo, é porque o Brasil não virou Cuba. A vitória dos comunistas seria a derrota de todo o país. As empresas privadas seriam dominadas pelo Estado e o Brasil sucumbiria como todos os países comunistas. Fica ao leitor, agora, a opção de eleger em qual versão acreditar.
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