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| O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse que "preferia morrer" a ficar preso no Brasil.Ele deve ter conhecido o Presídio Central de Porto Alegre |
O PT domina Porto
Alegre há tanto tempo que mesmo quando há eleição municipal envolvendo outros
partidos é o PT que ganha, como ocorreu no ano passado.
A mais recente disputa
eleitoral terminou com a base aliada nas três primeiras posições. Imaginem só,
Dilma Rousseff tinha que subir em três palanques diferentes tamanho era o
domínio petista sobre o PDT, do prefeito eleito, e o PC do B, da segunda
colocada. O candidato oficial petista ficou em terceiro lugar, com a pior votação da história do PT na cidade, mas ninguém no partido
reclamou.
Fortunati (ex-PT)
acabou eleito. Ele prometeu apoiar Dilma para presidente em 2014 e ela retribui
o carinho oferecendo sua ajuda para que ele comandasse a Frente Nacional de
Prefeitos - FNP ainda em 2013.
Se no Maranhão a
família Sarney se tornou a dona do campinho há meio século, em Porto Alegre o
PT dá as cartas desde 1988, quando Olívio Dutra chegou à prefeitura.
Um sindicalista
simples que alcança o poder. Você já ouviu essa história? Pois foi a partir de
Porto Alegre que o PT moldou esse sentimento nacional que ganhou as massas e hoje
se perpetua na maior calamidade política do Brasil. Esse tipo de discurso que
ganhou mentes e corações forja verdadeiras bizarrices que só um país tão
atrasado como o nosso pode admitir. Como, por exemplo, uma presidente da República que nunca foi
eleita nem para vereadora.
Caro leitor, é
importante recorrer à história para que você saiba que esses políticos estão
lhe usando para celebrar um projeto de poder que não começou com Lula. O
ex-sindicalista carismático é a fachada de um imenso arsenal de destruição em
massa chamado PT. O que o Brasil passou a sofrer desde 2002, os gaúchos já
sentem na pele desde os anos 1980.
Dilma era a secretária
de estado responsável pela energia em meus anos de Porto Alegre. Enquanto nas
outras regiões onde o fornecimento de energia elétrica foi privatizado não
faltava luz, no meu bairro que era coberto pela estatal CEEE tinha apagão todo
santo dia.
Sabe qual era o
partido de Dilma na época? O PDT de Fortunati. Você percebeu? Fortunati saiu do
PT para o PDT. Enquanto Dilma fez o caminho inverso. Trata-se de um mero jogo de
cena. Onde o eleitor sempre perde.
Dilma foi secretária
na gestão do então prefeito Alceu Collares, um crítico voraz do PT que hoje tem
um “cala-boca” vitalício como conselheiro em Itaipu Binacional.
Depois de Collares, a
dinastia petista na capital gaúcha fez quatro mandatos consecutivos. São 16
anos, gente! Ou seja, havia aptos a votar que desde que nasceram nunca foram governados por outro
partido! O continuísmo fez um total de quatro prefeitos que
se revezavam no poder enquanto também buscavam comandar os gaúchos em nível
estadual.
Hoje, o Rio Grande do
Sul é governado novamente pelo PT de Tarso Genro. Ele já foi ministro da
Justiça no governo Lula. Então, experiência não lhe falta para aconselhar
Roseana Sarney nesse momento onde os presídios são o assunto no Maranhão. Mas
ele não pode fazer isso.
Tarso, quando estava
em trincheira oposta, afirmou que uma eventual candidatura de Roseana ao
Palácio do Planalto em 2002 era “uma ameaça, aventura semelhante a de Collor”. Achincalhar
rivais para enfraquecê-los e depois dominá-los é uma antiga estratégia do
partido.
Mas não é por ter
criticado a ex-adversária que o petista precisa se calar diante do descalabro
dos presídios maranhenses. E sim porque é no seu estado,
governado pelo PT, que fica o pior presídio do Brasil.
A Câmara dos
Deputados apontou que o Presídio Central de Porto Alegre tem mais que o dobro
dos detentos que deveria suportar e é dominado por traficantes que disputam o
poder e desfilam todo o tipo de crime pelas celas. Em uma fuga histórica, 45
detentos deixaram o presídio no carnaval de 1995. Atualmente, crianças,
drogas, visitas íntimas, esgoto escorrendo pelas paredes, celulares e armas
convivem nesse espaço que cabem 2.000 homens mas que tem 4.500 presos.
O governo Tarso diz que há muito
não se ouve falar em homicídios dentro das celas. O que é desmentido pelo juiz da Vara de Execuções Criminais, Sidinei Brzuska. “As
facções criminosas adotaram essa forma de matar dentro do presídio. A vítima é
imobilizada, enrolada em um cobertor e forçada a ingerir uma superdosagem de
cocaína, ou composto de drogas. Os detentos chamam isto de ‘gatorade’. A pessoa
entra em surto e eles (os presos) amarram uma sacola na cabeça, impedindo ela
de respirar. Então, ela vem a óbito sem lesão aparente. Quando o sujeito chega
no hospital, ele já chega morto. Mas essas mortes, quando ocorrem, são
computadas como sendo fora do presídio”, revelou Brzuska.
Tarso, como bom executor da
cartilha petista, culpa os governos anteriores que, segundo ele, fecharam
unidades prisionais na região metropolitana. Ele disse que fechará o Presídio
Central de Porto Alegre.

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