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quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Itaipu: orgulho brasileiro

Os presidentes militares Geisel e Stroessener dinamitam diques provisórios que desviaram o rio Paraná de seu curso normal.
A Usina Hidrelétrica de Itaipu foi construída durante a ditadura militar de Ernesto Geisel e finalizada por outro presidente militar, João Figueiredo, em 1982.
Desde então o Brasil sorveu a riqueza dos megawatts produzidos em Foz do Iguaçu que impulsionaram o crescimento do país. 
Atualmente, a usina responde por 19,6% da energia consumida pelos brasileiros.
Em 2013, a estatal abocanhou um recorde mundial. Gerou 98,6 milhões de megawatts-hora (MW/h). O número é 3,8% maior que o obtido em 2008, o que representa um crescimento anual de produção de 0,7%.
Se toda a energia produzida no ano passado fosse comercializada pelo preço cobrado pela Copel, a companhia que distribui a energia elétrica no Paraná, o faturamento anual de Itaipu seria de R$ 21 bi. Atualmente, a empresa fatura R$ 3,6 bi ao ano. 


Vale lembrar que os royalties pagos por Itaipu aos governos terminam em 9 anos. E, nada, absolutamente nem uma palha foi movida para buscar alternativa de criação de riquezas após cessarem esses recursos.
Os royalties são uma compensação financeira devido ao alagamento que a construção da usina provocou. São destinados 45% aos Estados, 45% aos municípios e 10% ao governo federal. Foz do Iguaçu já levou US$ 290 milhões desde 1985, ano em que a compensação financeira começou. Apenas Santa Helena recebeu mais, US$ 379 milhões. Onde foi parar todo esse dinheiro é uma reflexão que cabe a cada um de nós.






Foto: JBlog


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