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quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Americana made in China

Pilhas de baixa qualidade são vendidas na Casa Americana, em Ciudad del Este.
A gerência não quis trocar o produto e ainda desmereceu o cliente.
Já escrevi aqui que nem um dos mais tradicionais shoppings de Ciudad del Este escapou da crise que assola a tríplice fronteira. O Shopping Americana, um dos mais antigos em funcionamento, tem várias lojas vazias, sem os comerciantes que antes se matavam para pagar luvas altíssimas por um alguns metros quadrados lá.
Hoje descobri um dos motivos do espaço estar subutilizado. A Casa Americana, que empresta o nome ao shopping, está repleta de bugigangas chinesas. Produtos de qualidade duvidosa dividem espaço com perfumes de marcas famosas que já não acredito que sejam tão franceses quanto parecem.
Quem procura por artigos qualificados e com garantia precisa ficar atento. Itens como pilhas recarregáveis que não funcionam são regra. A Casa Americana se transformou numa grande barraca de camelô com ar condicionado.
O atendimento é desleixado e por vezes agressivo. Até quem recorre à gerente é mal atendido. Quando não é esnobado ou ameaçado pela chegada de um segurança que porta uma escopeta.
E meu depoimento é pessoal. Ninguém me contou. Estive lá e vi.
Então, como esperar que o shopping todo seja um sucesso se a loja âncora é um fracasso?

Por fim, para fechar com chave de ouro, 14 minutos no estacionamento que fica fora do estabelecimento custa a bagatela de R$ 5.

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