quinta-feira, 17 de outubro de 2013
Deu pau no e-commerce brasileiro
Todo mundo já ouviu falar que o número de pessoas com acesso à internet cresce no mundo todo, que a venda de tecnologia móvel amplia os negócios on line, que as redes sociais deixam a todos conectados a toda hora e tudo mais. Talvez o que você não tenha ouvido falar é que o comércio eletrônico no Brasil não vai as mil maravilhas. O senso comum de que a internet impulsiona as vendas e ainda reduz custos está mudando em terras tupiniquins. Por aqui, o Carrefour fechou sua loja virtual mesmo antes do Natal do ano passado. Durou somente 3 anos. O mesmo período do site Calce Mania, com sede em Foz do Iguaçu. Para o ex-proprietário, Fawzi Abdallah, as vendas baixas e a falta de capital para investir motivaram o encerramento da operação. A família ainda mantém suas lojas físicas abertas na cidade desde 1982. Outra razão para o fracasso das lojas virtuais é que a internet não encanta o consumidor, como outras mídias. Empresas consolidadas também investem em internet. Mas poucas lojas virtuais buscam atrair novos consumidores na TV, por exemplo. Assim, a compra on line fica restrita ao preço mais baixo. Sem o diferencial emocional e com a facilidade de comparação em outros sites, a margem de lucro das empresas é estrangulada. Mesmo com 20 milhões de internautas a mais que o Reino Unido, o e-commerce brasileiro equivale a apenas 9% do britânico. No Brasil, 60% das lojas virtuais fecham antes de completar um ano de vida. E as empresas que só se comunicam pela internet correm o mesmo risco.
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