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domingo, 12 de julho de 2015

Propaganda é a Alma do Negócio - Inclusive na crise

É comum se ver durante uma crise econômica, a verba para campanhas publicitárias ser uma das primeiras da lista de corte de gastos.
Essa, no entanto pode ser justamente a causa da entrada da empresa em questão entrar na crise.
Em um estudo realizado no inicio da década passada, a consultoria McKinsey analisou a atuação de mil empresas durante o período entre 1982 e 1999, período em que o mundo enfrentou três grandes crises - o segundo choque do petróleo no Irã, recessão americana no final da década de 80 e as crises da Ásia e da Rússia no final dos anos 90.
 Com o estudo contatou-se que  apenas as empresas que mantiveram ou aumentaram os investimentos em marketing nos anos difíceis tiveram aumento nos lucros na posterior fase de retomada econômica.
Um estudo semelhante, sobre o tema foi desenvolvido pelo consultor T. Hillier. Durante a crise que se iniciou em 1991, Hillier avaliou as estratégias de marketing de mil  empresas. De acordo com o estudo, as companhias que aumentaram os investimentos em propaganda tiveram, em média, lucratividade 4,3% maior do que antes da recessão.
Um exemplo a ser seguido é a Danone no início da década de 2000, em meio à violenta crise econômica que assolava o país, a multinacional apostou na criação de novos produtos, entre eles uma água mineral, e aumentou em 30% os investimentos em publicidade e marketing. Em poucos meses, a Danone passou da décima para a primeira posição no ranking de anunciantes do país e a água lançada pela empresa, tornou-se, em apenas dezoito meses de mercado, responsável por 25% de todo o faturamento da empresa na Argentina.
Frase de Chacrinha exemplifica a necessidade da comunicação em uma empresa
IMAGEM: studiocomunicacao.com
Outros dois exemplos de como passar pela crise pode-se constatar em simples frases citadas por dois dos maiores empresários e anunciantes publicitários da história.
“Se eu tivesse um único dólar, investiria em propaganda”.  Henry Ford

"Perguntaram-me o que eu achava da recessão. Pensei a respeito e decidi que não participaria dela".  Sam Walton, fundador do Wal-Mart durante a recessão de 1991

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