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| Metade não seria obrigado a pagar o imposto se tabela fosse corrigida corretamente. Em 1996, valor da isenção do IR comprava 12 cestas básicas, contra 6 hoje |
Já mencionamos em empresariALL diversas
vezes sobre os MAVs (Militância em Ambientes Virtuais) do PT e de seu
ex-deputado federal e hoje hóspede do presídio estadual do Paraná.
Uma das regras dos
debatedores MAVs é o argumento ad hominem, que ao invés de se concentrar no
teor da discussão prefere dinamitar a imagem do interlocutor.
Isso ficou claro
na eleição quando assassinaram a reputação de Marina Silva e hoje tentam fazer
o mesmo com o Juiz Sérgio Moro, responsável por trancafiar petistas e aliados
na operação Lava-Jato.
Digo tudo isso
para esclarecer a estes disseminadores de ódio na internet que um de seus
slogans preferidos acaba de cair de maduro.
Quando percebem
que boa parte da população se manifesta contra o governo petista, os MAVs
acusam os manifestantes de elitistas, playboys e sonegadores, pra ficar nos termos mais polidos
utilizados por essa turma.
Sonegador não paga
imposto. Mas pagar imposto no Brasil é uma tarefa humilhante. Primeiro porque
se paga muito. Depois, porque os serviços públicos oferecidos em troca são
sofríveis. Quase todos! Agora mesmo tento me lembrar de algum serviço público de qualidade e nada vem à cabeça.
Mas o que soterra
o argumento dos aliados patrocinados é um levantamento feito pela PUCRS. Na
pesquisa. fica claro que a defasagem na correção da tabela do Imposto de Renda
(IR) é cruel com o trabalhador.
Metade das pessoas
que pagam o imposto simplesmente deixariam de pagar se o reajuste fosse feito
da maneira correta. Em estados mais produtivos, como São Paulo, o impacto seria
ainda maior. Apenas 2,6 milhões pagariam IR contra os atuais 5,3 milhões que
são obrigados a deixar parte dos seus salários com o governo federal.
A correção da
tabela do IR abaixo da inflação é um crime contra os assalariados. Chega a 60%. E isso é só
um dos tantos impostos que pessoas físicas e jurídicas precisam honrar para
manter um Estado inchado e ineficiente como o brasileiro. Até quando
aguentaremos?
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