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terça-feira, 31 de março de 2015

Depois do WhatsApp, então...

O trabalhador brasileiro produz menos que um venezuelano que está a beira de uma guerra civil. Em matéria de produtividade, o país está atrás até de paisecos latino-americanos. Só está melhor que a Bolívia. Em 2013, produzíamos 17,2% dos americanos, a metade de um mexicano, 59% de um argentino e 68% dos venezuelanos.

De acordo com a The Conference Board, a divisão de PIB por pessoa ocupada é muito baixa no Brasil. É preciso que os trabalhadores se tornem mais produtivos para manter o mesmo nível de produção.

Muita gente é absorvida no mercado de trabalho porque os trabalhadores são improdutivos. Ao invés de contratar talentos, as empresas precisam focar na quantidade. Na média, a produtividade do setor de serviços é mais baixa. Legislação atrasada e inovações tecnológicas que roubam a atenção do empregado, como WhatsApp, podem ser duas razões para o fracasso brasileiro.

A qualidade da educação é outro dificultador. A parcela da população ocupada com 11 anos ou mais de estudo saltou de 53,5% em 2003 para 68,7% em 2014. Mas a qualidade da educação nacional é sofrível e os alunos saem da faculdade com pouco ou nenhum preparo.

Por outro lado, os salários sobem num passe de mágica difícil de dar certo. Se o empregador se vê pressionado para manter empregos com altos salários e lucros em baixa, a tendência é o desemprego.


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