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| FOCO Estatal deve produzir energia mais barata ao invés de usar o dinheiro público em outras finalidades |
O eletricista da Copel ainda estava lá em cima do
poste quando chamei.
- Ei, amigo! Desce por favor para colocar paver na
minha calçada!
Achou sem sentido? Então, por que faria sentido uma
hidrelétrica construir pontes, asfaltar estradas rurais e realizar diversas
outras obras de interesse político? Com seu dinheiro em pleno ano eleitoral!
No Brasil e no Paraguai, a estatal promove “adequações
de estradas” com verba pública. Só em Cascavel serão R$ 38 milhões. Para a eterna promessa
da segunda ponte Brasil-Paraguai, em Foz do Iguaçu, mais R$ 291 milhões.
O core business da Itaipu é geração de energia. E essa
energia chega cada vez mais cara aos consumidores brasileiros. Mesmo depois de
privatizar a empresa, todos os contribuintes do Oiapoque ao Chuí continuarão
pagando a conta dessa distribuição política de benefícios.
A Itaipu que queremos é a que produz muito e custa
pouco. Focada naquilo que é sua aptidão natural. Energia mais barata para todos.
Para as estradas já se paga um caríssimo IPVA e outros R$
2,21 trilhões em impostos que sustentam a ineficiente máquina do Estado.
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