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quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Greve por cargos e salários na Receita Federal gera prejuízo de 150 milhões de dólares

3 mil caminhões parados. A burocracia estatal e a fome por mais dinheiro atrasam a economia brasileira
Foto: G1
O direito de greve não é absoluto. A lei assegura que serviços indispensáveis à sociedade não podem ser interrompidos por luta salarial ou reivindicação sindical. A Constituição Federal expõe que o interesse social deve ser sobreposto ao interesse coletivo de uma categoria.
Serviços ou atividades essenciais como abastecimento de água, distribuição de energia elétrica, telecomunicações ou compensação bancária não devem paralisar.
Ocorre que alguns serviços não são claramente contemplados pela Lei 7.783. Mesmo sendo essenciais a todos os cidadãos. A liberação de cargas é um exemplo.
Em Foz do Iguaçu, a paralisação dos servidores da Receita Federal já dura cinco meses. São 3.000 caminhões parados na tríplice fronteira! Enquanto isso, apenas 3 servidores do órgão público trabalham na liberação dos veículos pesados. E apenas para determinado tipo de carga, segundo apurou o Paraná TV.
A fome por cargos e salários no serviço público enfraquece a economia. “Não podemos recuperar mais esse prejuízo que já passa dos 150 milhões de dólares”, afirma Paulo Cesar Melo, representante das transportadoras.
Em 2014, a Receita Federal abriu concurso público para os cargos de Auditor-Fiscal e Analista-Tributário com salários que chegam a R$ 15.743,64 mais auxílio alimentação de R$ 373,00. O salário mínimo que deve ser pago a todos os trabalhadores atualmente está em R$ 880,00. 

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