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segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Fidel, o ídolo dos idiotas

"Se este fosse um mundo justo, seriam postos 13 pontos na lápide de Castro e eles seriam destacados em todos os obituários:
- Converteu Cuba em uma colônia da União Soviética e quase causou um holocausto nuclear.
- Patrocinou o terrorismo como pôde e se aliou com muitos dos piores ditadores da terra.
- Foi responsável por tantas execuções e desaparecimentos em Cuba que é difícil calcular um número preciso.
- Não tolerou oposição alguma e construiu campos de concentração que lotou ao máximo, em um ritmo sem precedentes. Encarcerou um porcentual maior de seu próprio povo do que a maioria dos demais ditadores modernos, entre eles Stálin.
- Aprovou e promoveu a prática da tortura e dos assassinatos extrajudiciais.
- Obrigou ao exílio quase 20% de seus compatriotas, muitos dos quais morreram no mar, sem ser vistos ou contados, enquanto fugiam.
- Reclamou toda propriedade para si mesmo e para seus seguidores, cortou a produção de alimentos e empobreceu a vasta maioria de seu povo.
- Proibiu a iniciativa privada e os sindicatos, eliminou a ampla classe média cubana e converteu os cubanos em escravos do Estado.
- Perseguiu aos homossexuais e tentou erradicar as religiões.
- Censurou todos os meios de expressão e comunicação
- Estabeleceu um sistema escolar fraudulento que doutrinou em vez de educar e criou um sistema de saúde de dois níveis, com assistência médica inferior para a maioria dos cubanos e superior para si mesmo e para sua oligarquia. Depois, sustentou que todas as suas medidas repressivas eram absolutamente necessárias para assegurar a sobrevivência desses projetos de bem estar social ostensivamente “gratuitos”.
- Converteu Cuba em um labirinto de ruínas e estabeleceu uma sociedade de apartheid, em que milhões de visitantes estrangeiros tinham direitos e privilégios que eram vedados a seu povo.
- Nunca se desculpou por seus crimes e nem foi processado por eles.
Em suma, Fidel Castro foi o vivo retrato do Big Brother, personagem do romance de George Orwell “1984”. Então, adeus Big Brother, rei de todos os pesadelos cubanos. E que seu sucessor, o Little Brother, logo abandone o trono sangrento que lhe deixaram".
* Carlos Eire é escritor e Profesor T.L. Riggs de História e Estudos Religiosos na Universidade de Yale.

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