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segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Juiz é afastado por favorecer amigo advogado no Paraná

O juiz Luiz Carlos Boer, de Porecatu, foi afastado pela Justiça.  Para o Ministério Público, o magistrado recebia por sentenças.
As investigações mostram que Boer e um amigo advogado são sócios ocultos num esquema de venda de sentenças judiciais. Uma série de crimes formam a denúncia.
 “Incumbia-se ao assessor jurídico fazer as iniciais, petições de ações bancárias, ao advogado e amigo íntimo do juiz assinar estas ações, e o juiz dar a agilização absoluta e prioritária para que obtivessem êxito no recebimento dessas vantagens indevidas”, diz o promotor Renato de Lima Castro.
Decisão contra juiz paranaense lança ainda mais dúvidas sobre o judiciário brasileiro
Outra testemunha afirmou que o juiz fixava, nas sentenças, valores de honorários bem maiores nas ações movidas pelo advogado.
Os promotores do caso dizem que Boer dava sentenças favoráveis em processos envolvendo a Usina Central do Paraná, que fica em Porecatu. Em troca, o juiz recebia favores dos empresários donos da empresa.

O magistrado também está sendo investigado por suspeita de possuir um patrimônio incompatível com a renda. São pelo menos 12 imóveis em cidades como Balneário Camboriú (SC).

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