O juiz Luiz Carlos Boer, de Porecatu, foi afastado pela Justiça. Para o Ministério Público, o
magistrado recebia por sentenças.
As investigações mostram que
Boer e um amigo advogado são sócios ocultos num esquema de venda de
sentenças judiciais. Uma série de crimes formam a denúncia.
“Incumbia-se ao assessor jurídico fazer as
iniciais, petições de ações bancárias, ao advogado e amigo íntimo do juiz
assinar estas ações, e o juiz dar a agilização absoluta e prioritária para que
obtivessem êxito no recebimento dessas vantagens indevidas”, diz o promotor
Renato de Lima Castro.
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| Decisão contra juiz paranaense lança ainda mais dúvidas sobre o judiciário brasileiro |
Outra testemunha afirmou que
o juiz fixava, nas sentenças, valores de honorários bem maiores nas ações
movidas pelo advogado.
Os promotores do caso dizem que Boer dava sentenças favoráveis em processos
envolvendo a Usina Central do Paraná, que fica em Porecatu. Em troca, o juiz recebia favores dos empresários donos da empresa.
O magistrado também está
sendo investigado por suspeita de possuir um patrimônio incompatível com a
renda. São pelo menos 12 imóveis em cidades como Balneário Camboriú (SC).

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