A proteção estatal pode levar grandes
empresas a desrespeitar os consumidores sem se preocupar em perder faturamento.
Ao contrario do que está nos livros do MEC, as maiores prejudicadas com um
estado enxuto e eficiente seriam as grandes corporações. Elas seriam obrigadas
a melhorar seus serviços e baixar seus preços para se manterem competitivas
diante da velocidade e modernidade dos pequenos negócios. É por isso que as
grandes corporações são as maiores apoiadoras dos governos socialistas, pois
precisam da verba governamental conquistada via conchavo para se manter. Os
exemplos da Lava Jato são esclarecedores. Mas não só empreiteiras e
consultorias bajulam os socialistas. Bancos e hotéis também.
Em agosto, Roberto Setubal, presidente
do Itaú, lançou nota defendendo o governo Dilma (PT) e sua gestão econômica. O
banco Itaú é a quarta companhia com maior número de reclamações nos Procons do
Brasil. E o lucro da instituição bancária bate recordes todos os anos.
Mais recentemente, outra empresa saiu
em defesa da presidente. O hotel de luxo DNPY lançou uma carta aberta dando
apoio e declarando acreditar na inocência da mandatária.
O DNPY Beach é um hotel localizado em
Ilha Bela, no litoral paulista, com diárias que chegam a R$3.799. O hotel foi
processado em 2009 por clientes que se disseram agredidos pelo proprietário e
seguranças do estabelecimento. Na época, o delegado de polícia local afirmou
que a empresa já contabilizava outros 11 processos por agressão e lesão
corporal por parte dos seguranças, além de 2 processos do tipo em São Paulo.
Pode ser coincidência, mas DPNY e Itaú
ostentam 5 estrelas em suas fachadas, sinal de máxima qualidade. E isso é tudo
que a gente queria ver na administração federal.
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| Grandes empresas saem em defesa do governo. Mau sinal para os consumidores. Imagem: Facebook |
Equipe empresariALL
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