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terça-feira, 13 de outubro de 2015

Grevista do sindicato dos professores é preso por tráfico


Após o confronto com a polícia, traficante usava a velha tática de se fazer de vítima
Foto: Bem Paraná

Nesse ano, ocorreu a mais longa greve de professores da história do Paraná. Com a paralisação da rede estadual pública de ensino, mais de 950 mil alunos não puderam ir às aulas por mais de 40 dias. A situação extrema vai se refletir até 2016, quando terminará a reposição dessas aulas.
 Durante a paralisação, parte dos sindicalistas invadiu a Assembleia Legislativa. A Polícia Militar cumpriu seu dever constitucional e reagiu.
 Entre os grevistas estava Roberson Francisco de Oliveira, secretário do Colégio Estadual Juracy Rachel Saldanha, de Marialva-PR. Roberson foi preso no mês passado no interior do São Paulo. O agitador grevista é acusado de tráfico internacional de armas. Em seu poder, a Polícia Rodoviária encontrou 207 lunetas para armas de uso restrito. Ele revelou que comprou os objetos no Paraguai, onde pagou US$ 3 mil e receberia uma comissão pelo transporte criminoso.
 Os investigadores paulistas descobriram no perfil de Facebook do acusado indícios de formação de uma milícia para fazer frente aos policiais militares durante a próxima greve e de que as manifestações na Assembléia Legislativa em abril foram organizadas com a intenção de entrar em conflito com o aparato policial. Pelo visto, acesso a armas e acessórios não são uma dificuldade para o sindicalista.
 A Receita Federal montará um processo para verificar se houve sonegação fiscal nas últimas declarações de renda do sindicalista. O servidor afirmou ter comprado um automóvel Hilux pelo valor de R$ 98 mil e ter renda mensal de R$ 2,3 mil.


Equipe empresariALL


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