Enquanto o governo Dilma (PT)
insiste em aumentos de impostos para cobrir os rombos nos cofres públicos, por
outro entrega bilhões para obras supérfluas como os Jogos Olímpicos de 2016.
Apenas um ano após o desastre
da Copa do Mundo mais cara de todos os tempos gasta R$ 36,7 bilhões dos
impostos recolhidos da população brasileira na preparação de um evento
esportivo que durará menos de um mês. Para se ter uma idéia do que esse valor
significa para os cofres da união, o governo federal pretende arrecadar R$ 32
bilhões com a volta da CPMF.
Vale lembrar que este valor
ainda não é definitivo, muitas obras ainda nem foram licitadas e outras podem
atrasar ou sequer sair do papel, já que mais de 70% das obras para os jogos
olímpicos estão nas mãos de 5 empreiteiras (Odebrecht, OAS, Mendes Junior,
Queiroz Galvão e CCR) denunciadas na operação Lava-jato da Polícia Federal.
Os quase R$ 40 bilhões não
serão gastos apenas nos estádios, arenas e ginásios. Grande parte vai para a
estrutura da cidade e projetos megalomaníacos, como a limpeza da lagoa de
Jacarepaguá. A obra necessita de no mínimo mais dois anos para ficar pronta.
Pode-se novamente comparar os
jogos olímpicos à copa do mundo de 2014, quando foi investido mais de R$1
bilhão na construção de um trem bala que foi abandonado em São Paulo e R$ 1
bilhão na construção de uma linha de veiculo leve sobre trilhos em Cuiabá.
Entidades empresariais lançaram
a campanha "Não Vamos Pagar o Pato", que busca despertar a
consciência sobre os altos impostos que já são pagos em produtos e serviços e
evitar, além de um novo aumento da carga tributária, o retorno de mais impostos
propostos pelo governo petista.
Até o dia 25 de outubro, a
campanha já havia colhido mais de 800 mil assinaturas contra o aumento de
impostos. Quando completar um milhão, o manifesto contra as medidas será
encaminhado ao Congresso.
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| Enquanto cidadão é arrochado com impostos, governo desperdiça com jogos. Imagem: dominus auditoria |
Equipe empresariALL
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