A situação
econômica do Brasil se reflete no câmbio e no emprego. O dólar chegou ao maior
valor em relação ao real em 12 anos, as ações da Petrobras fecharam com a menor
cotação em mais de 10 anos e quase 500 mil vagas de emprego foram fechadas no
país somente nesse ano.
Até os
setores tidos como “blindados” da economia, que mantinham seu crescimento mesmo
diante das piores crises, sofreram revezes em 2015. Foi assim com o ramo dos
cosméticos, que sofreu primeira queda desde 1992, e agora o setor de serviços,
que encolherá pela primeira vez em 25 anos.
O setor de
serviços representa 61% do PIB e 71% do emprego no país. Conseguia crescimento
mesmo em períodos complicados como os apagões de 2001 e as crises de 2003 e
2008. É dividido em três grandes subsetores: serviços prestados às
famílias, às empresas e ao governo.
Os serviços
voltados para as famílias foram protegidos por políticas públicas de subsídios
ao consumo e incentivo ao crédito. O resultado foi a explosão de preços. Agora
essas políticas são revertidas pelo ajuste fiscal. Com o fim de estímulos, desemprego
e inflação corroem a renda e o orçamento das famílias encolhe.
No cálculo,
o comércio é considerado uma prestação de serviço. O setor, que inclui
varejo e atacado, deve cair 5,1% este ano.
Déficit não visto desde 1990 ameaça empregos FOTO:exame.abril.com |
Equipe empresariALL
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