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sábado, 26 de setembro de 2015

Classe média sofre mais com imposto sobre herança




O governo federal quer aumentar os impostos sobre heranças. Seria uma opção à taxação sobre grandes fortunas.
A obrigação, que hoje é estadual e tem teto de 8%, seria elevada para 20%. Com boa parte direcionada ao governo federal. A elevação de impostos visa a cobrir os furos no orçamento da União e encontra resistência inclusive dentro da equipe de governo.
A medida é difícil de ser aprovada. Pois precisa de uma mudança na constituição, o que exigiria no mínimo 60% de aprovação em cada votação de dois turnos na Câmara e no Senado.
Esse valor de imposto não ocasionaria a fuga de capitais como o imposto sobre grandes fortunas, por exemplo. Inclusive em países como EUA, Japão ou Inglaterra, existem alíquotas maiores do que as que seriam praticadas aqui.
Nesses países, porém, é comum a criação de empresas que permitem aos mais ricos fugir do imposto. Esse é um dos motivos pelo qual brasileiros que compram imóveis no exterior o fazem em nome de uma empresa. Dessa forma, a classe média seria a mais afetada pelo aumento do imposto sobre herança, já que possui alguns bens só que tem menos meios de usar estruturas jurídicas mais sofisticadas para escapar dessa cobrança.
Atualmente, só Bahia, Ceará e Santa Catarina cobram o valor máximo permitido de 8% sobre heranças e doações. Mas, no inicio de setembro, o governador Beto Richa (PSDB) mandou aos deputados estaduais um "pacote anti-crise" que mudaria a taxação no Paraná com variação entre 0 e 8%, de acordo com o valor envolvido.

Municípios e união arrecadariam também sobre heranças.    Foto: direitoemcapsulas.com

Equipe empresariALL

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