A empresa GFD investimentos, criada
para lavar dinheiro do doleiro Alberto Youssef, repassou R$3,7 milhões entre
2009 e 2013 à corretora Planner que mandou R$3,2 milhões de reais à construtora
OAS em 2010, durante as obras do Edifício Solaris, onde o ex-presidente Lula
(PT) possui um triplex.
Segundo reportagem do jornal O Globo, o
Ministério Público Federal suspeita que parte dos valores repassados pelo
doleiro tenha sido usada para concluir a obra, iniciada pela Cooperativa
Habitacional dos Bancários (Bancoop), que realizou diversas operações
financeiras com a Planner.
A Bancoop quebrou em 2006, deixando 32
obras inacabadas. A construção do edifício do ex-presidente petista só terminou
porque a empreiteira OAS foi contratada por João Vaccari Neto, ex-tesoureiro do
PT, para concluir o projeto. Vaccari, aliás, está preso pela operação Lava Jato.
Dinheiro sujo teria sido usado para a obra de Lula Foto: Veja.com |
O Instituto Lula negou que o
ex-presidente tenha um apartamento no Edifício Solaris e disse que a família
dele é dona de uma cota do empreendimento, adquirida pela ex-primeira-dama
Marisa Letícia em 2005 e quitada cinco anos depois.
Em janeiro deste ano, o Conselho de
Controle de Atividades Financeiras (Coaf) detectou movimentação suspeita no
valor de R$18 milhões entre a Bancoop, a Planner e o Sindicato dos Bancários de
São Paulo na época em que a Bancoop era presidida por João Vaccari Neto. O
alerta indicou que a movimentação pode ter se tratado de lavagem de dinheiro.
Equipe empresariALL
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