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sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Unila na lama...

O nome da Unila está na lama. E dessa vez não é porque as obras da universidade estão paradas. Trata-se de uma denúncia de corrupção que precisa ser investigada.

Mais lama na Unila. A universidade já deveria ter ficado pronta. Mas como várias outras obras federais é alvo de denúncias de corrupção. Dessa vez a Itaipu está envolvida.

Leia um depoimento que circula na internet:

Vou verificar junto a Fibra.
O tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, acusado de arrecadar propina no esquema de corrupção da Petrobras que teria beneficiado a campanha de Dilma Rousseff em 2010, também estaria envolvido em operações irregulares dentro da Itaipu Binacional e do fundo de pensão da empresa, o Fibra, segundo reportagem do jornal “O Globo” desta quarta-feira (22).
De acordo com a publicação, a denúncia contra Vaccari foi feita pelo operador financeiro Lúcio Bolonha Funaro, identificado como um dos operadores do esquema do mensalão.
Em pelo menos duas ocasiões, segundo o “Globo”, Funaro acusou Vaccari de cobrar propina em operações com fundos de pensão – na CPI dos Correios, em 2006, e na das ONGS, em 2010. Questionado pelo Ministério Público Federal, o operador disse que o tesoureiro do PT chegava a cobrar 12% de “comissão”. O dinheiro serviria para alimentar o caixa dois das campanhas políticas do Partido dos Trabalhadores.
Em 2010, Funaro sugeriu à CPI dos ONGS que Vaccari - nomeado para o conselho de administração de Itaipu por Dilma em 2003, quando ela era ministra de Minas e Energia – fosse investigado por seus negócios dentro da empresa e de seu fundo de pensão. Na ocasião, segundo o jornal, o operador disse que o tesoureiro do PT tinha um relacionamento “umbilical” com o grupo Schahin, que tem contratos bilionários com a Petrobras e com Itaipu Binacional.
A empresa de Foz do Iguaçu cedeu terrenos e projetos para a construção da Universidade Latino Americana, a cargo do consórcio Mendes Junior/Schahin, ao custo de R$ 241 milhões, com aditivos posteriores de R$ 13,9 milhões. A obra foi paralisada pelo consórcio sob o argumento de “desequilíbrio financeiro”. O TCU conclui que a falha estava no projeto feito por Itaipu.

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