Tenista Roger Federer disputa torneio de Miami. Ao fundo, patrocínio de um banco recordista. |
Miami é o destino preferido dos
políticos corruptos brasileiros. Quando o Itaú patrocina o torneio de tênis da
cidade americana, duas coisas vêm à minha cabeça: temer o destino do dinheiro
dos contribuintes brasileiros ou parabenizar o marketing do banco pela sacada
(sem trocadilhos).
A edição desse ano distribuiu R$ 25
milhões em prêmios aos vencedores. Café pequeno para quem registrou no ano
passado o maior lucro líquido da história dos bancos brasileiros e, em 2010, doou
à campanha presidencial de Dilma Rousseff (PT) uma bolada. Foram deixados nos
cofres do partido, oficialmente, R$ 4 milhões.
Apenas como comparação, o segundo banco nacional
que mais doou dinheiro para os petistas foi o BTG Pactual, que destinou R$ 1,3
milhão aos gastos da campanha da presidente.
O fato é que o Itaú, terceiro maior banco
brasileiro, não pode ser considerado um player
de primeira viagem. Já se foram seis anos como patrocinador do maior evento de tênis
do mundo fora do Grand Slam. O que leva a crer que o torneio foi “feito para
você”, Itaú.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Cinco dicas para um comentário responsável:
1. Não comente sem deixar o nome.
2. Não desvie o foco do assunto.
3. Não acuse ninguém daquilo que você é
4. Não utilize de linguagem grosseira.
5. Não escreva o que não pode provar
-------------
OBS: A moderação deletará comentários não aprovados.