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domingo, 6 de abril de 2014

Belo saque


Tenista Roger Federer disputa torneio de Miami. Ao fundo, patrocínio de um banco recordista.
 
Miami é o destino preferido dos políticos corruptos brasileiros. Quando o Itaú patrocina o torneio de tênis da cidade americana, duas coisas vêm à minha cabeça: temer o destino do dinheiro dos contribuintes brasileiros ou parabenizar o marketing do banco pela sacada (sem trocadilhos).
A edição desse ano distribuiu R$ 25 milhões em prêmios aos vencedores. Café pequeno para quem registrou no ano passado o maior lucro líquido da história dos bancos brasileiros e, em 2010, doou à campanha presidencial de Dilma Rousseff (PT) uma bolada. Foram deixados nos cofres do partido, oficialmente, R$ 4 milhões.
Apenas como comparação, o segundo banco nacional que mais doou dinheiro para os petistas foi o BTG Pactual, que destinou R$ 1,3 milhão aos gastos da campanha da presidente.
O fato é que o Itaú, terceiro maior banco brasileiro, não pode ser considerado um player de primeira viagem. Já se foram seis anos como patrocinador do maior evento de tênis do mundo fora do Grand Slam. O que leva a crer que o torneio foi “feito para você”, Itaú.

 

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