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quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

A evolução do carro nacional. Pelo menos no preço.

O carro mais barato da VW custa hoje o dobro do que custava há 13 anos.
O mais barato da Fiat, quase o triplo.
Só não vê quem não quer. A inflação voltou com a corda toda e ameaça o poder de compra do brasileiro. 
Uma rápida pesquisa num item que faz parte do imaginário nacional, o carro zero quilômetro, é suficiente para perceber que desde que um metalúrgico galgou o cargo máximo da República os preços dos carros nacionais disparam mais que um Fórmula Indy na hora da largada.
O modelo mais vendido no pais em 2000 já era o Gol. Mas ele custava a metade do que é cobrado hoje dos consumidores da marca alemã. O Gol Special em 2000 custava R$ 13 mil. Hoje, o modelo mais barato da montadora não sai da fábrica por menos de R$ 25.760.
Na Fiat, que já era líder de vendas em 2000 a história se repete. Na época, o carro mais barato da montadora e do país era o Mille, vendido por R$ 11.400. Agora, os italianos se despedem do automóvel que deixa a linha de produção numa série limitada (como se algum carro fosse produzido ilimitadamente) onde cada unidade custa - segure-se na poltrona - R$ 31.200.
E pensar que no lançamento dos carros populares, na era Collor, os carros de mil cilindradas eram vendidos por US$ 6 mil. O equivalente, na cotação de hoje sem incluir correções, a R$ 14.200.

http://www.youtube.com/watch?v=8QvaUNXqGnc - Gol em 2000 custava R$ 13 mil
http://www.youtube.com/watch?v=nYYAIdfuPgk - O Uno Mille em 2000 custava R$ 11.440

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