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sábado, 12 de setembro de 2015

Paraguai: novo destino das empresas brasileiras.

Mão de obra mais barata, impostos menores, incentivos fiscais e governamentais além de taxas de crescimento que excedem, de longe, às do Brasil fazem muitos empresários tupiniquins atravessar a fronteira e instalar suas empresas no Paraguai.
A carga tributária no país representa apenas 12% do PIB. No Brasil, equivale a 35%. O preconceito que produtos paraguaios enfrentam no Brasil ainda hoje, a dificuldade no transporte pela escassez de rotas marítimas, a recente desvalorização do Real que valorizou o Guarani e encareceu custos, mesmo assim vale a pena exportar empregos e riquezas do Brasil para o território paraguaio.
O Paraguai, assim como o México, criou há mais de 15 anos uma lei de incentivo intitulada “lei da maquila” para atrair investidores estrangeiros. A legislação prevê isenção de impostos para empresas estrangeiras que importam máquinas e matéria-prima de outros países. Desde que o produto final seja exportado.
Apesar do salário mínimo maior, o Paraguai conta com tributos trabalhistas reduzidos, mão-de-obra obediente e abundante, além de tarifa de energia elétrica até 50% mais barata. Ah... e o único sindicato trabalhista que funciona no país é o da Itaipu Binacional, contaminado pelo sindicalismo brasileiro. No final, a conta fecha no azul para o empresário.
Quando eleito, o presidente Horácio Cartes disse em conversa a empresários brasileiros: "Usem e abusem do Paraguai". O discurso liberalizante se transformou numa potente máquina de desenvolvimento. Enquanto o Brasil se arrasta para uma crise sem precedentes, os paraguaios ostentam um dos maiores crescimentos do globo.
A debandada de empresas nacionais para o país vizinho é uma realidade. Inclusive conta com incentivo da Confederação Nacional da Indústria. Até uma comitiva brasileira formada por empresários e pelo ministro do Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto, foi conhecer a estrutura disponível no Paraguai e as oportunidades de investimento por lá.
O ministro admitiu que para que as empresas se tornem mais fortes e competitivas, capazes de fazer parte de cadeias internacionais de produção, podem ir para o país vizinho, pois lá encontram incentivos e um ambiente de negócio mais favoráveis que aqui.
Foto: G1.globo.com


Equipe empresariALL

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