A carga tributária no país representa apenas 12% do PIB. No Brasil, equivale a 35%. O preconceito que produtos paraguaios
enfrentam no Brasil ainda hoje, a dificuldade no transporte pela escassez de
rotas marítimas, a recente desvalorização do Real que valorizou o Guarani
e encareceu custos, mesmo assim vale a pena exportar empregos e riquezas do Brasil para o território paraguaio.
O Paraguai, assim como o México,
criou há mais de 15 anos uma lei de incentivo intitulada “lei da maquila” para
atrair investidores estrangeiros. A legislação prevê isenção de impostos
para empresas estrangeiras que importam máquinas e matéria-prima de outros países. Desde que o produto final seja exportado.
Apesar do salário mínimo
maior, o Paraguai conta com tributos trabalhistas reduzidos, mão-de-obra obediente e abundante, além de tarifa de energia
elétrica até 50% mais barata. Ah... e o único sindicato trabalhista que funciona no país é o da Itaipu Binacional, contaminado pelo sindicalismo brasileiro. No final, a conta fecha no azul para o empresário.
Quando eleito, o presidente Horácio Cartes disse em conversa a empresários brasileiros: "Usem e abusem do Paraguai". O discurso liberalizante se transformou numa potente máquina de desenvolvimento. Enquanto o Brasil se arrasta para uma crise sem precedentes, os paraguaios ostentam um dos maiores crescimentos do globo.
Quando eleito, o presidente Horácio Cartes disse em conversa a empresários brasileiros: "Usem e abusem do Paraguai". O discurso liberalizante se transformou numa potente máquina de desenvolvimento. Enquanto o Brasil se arrasta para uma crise sem precedentes, os paraguaios ostentam um dos maiores crescimentos do globo.
A debandada de empresas nacionais para o país vizinho é uma realidade. Inclusive conta com incentivo da Confederação Nacional da Indústria. Até uma comitiva
brasileira formada por empresários e pelo ministro do Comércio Exterior,
Armando Monteiro Neto, foi conhecer a estrutura disponível no Paraguai e as
oportunidades de investimento por lá.
O ministro admitiu que para que
as empresas se tornem mais fortes e competitivas, capazes de fazer parte de
cadeias internacionais de produção, podem ir para o país vizinho, pois lá
encontram incentivos e um ambiente de negócio mais favoráveis que aqui.
Foto: G1.globo.com |
Equipe empresariALL
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